Σάββατο 12 Ιανουαρίου 2019

Negative pressure pulmonary edema: report of four cases and review of the literature

Publication date: Available online 12 January 2019

Source: Brazilian Journal of Anesthesiology (English Edition)

Author(s): Luisa Almeida Rodrigues Silva, Alexandre Almeida Guedes, Marcello Fonseca Salgado Filho, Leandro Fellet Miranda Chaves, Fernando de Paiva Araújo

Abstract
Background and objectives

Negative pressure pulmonary edema occurs by increased intrathoracic negative pressure following inspiration against obstructed upper airway. The pressure generated is transmitted to the pulmonary capillaries and exceeds the pressure of hydrostatic equilibrium, causing fluid extravasation into the pulmonary parenchyma and alveoli. In anesthesiology, common situations such as laryngospasm and upper airway obstruction can trigger this complication, which presents considerable morbidity and requires immediate diagnosis and propaedeutics. Upper airway patency, noninvasive ventilation with positive pressure, supplemental oxygen and, if necessary, reintubation with mechanical ventilation are the basis of therapy.

Case report

Case 1: male, 52 years old, undergoing appendectomy under general anesthesia with orotracheal intubation, non-depolarizing neuromuscular blocker, reversed with anticholinesterase, presented with laryngospasm after extubation, followed by pulmonary edema. Case 2: female, 23 years old, undergoing breast reduction under general anesthesia with orotracheal intubation, non-depolarizing neuromuscular blocker, reversed with anticholinesterase, presented with inspiration against closed glottis after extubation, was treated with non-invasive ventilation with positive pressure; after 1 h, she had pulmonary edema. Case 3: male, 44 years old, undergoing ureterolithotripsy under general anesthesia, without neuromuscular blocker, presented with laryngospasm after laryngeal mask removal evolving with pulmonary edema. Case 4: male, 7 years old, undergoing crude fracture reduction under general anesthesia with orotracheal intubation, non-depolarizing neuromuscular blocker, presented with laryngospasm reversed with non-invasive ventilation with positive pressure after extubation, followed by pulmonary edema.

Conclusions

The anesthesiologists should prevent the patient from perform a forced inspiration against closed glottis, in addition to being able to recognize and treat cases of negative pressure pulmonary edema.

Resumo
Justificativa e objetivos

O edema pulmonar por pressão negativa ocorre por aumento da pressão negativa intratorácica após inspiração contra via aérea superior obstruída. A pressão gerada é transmitida aos capilares pulmonares e supera a pressão de equilíbrio hidrostático, causa extravasamento de líquido para o parênquima pulmonar e alvéolos. Em anestesiologia, situações comuns como laringoespasmo e obstrução de via aérea superior podem desencadear essa complicação, que apresenta considerável morbidade e exige diagnóstico e propedêutica imediatos. A desobstrução das vias aéreas superiores, ventilação não invasiva com pressão positiva, oxigênio suplementar e, se necessário reintubação com ventilação mecânica são a base da terapia.

Relato de caso

Caso 1: Masculino, 52 anos, submetido a apendicectomia sob anestesia geral com intubação orotraqueal, uso de bloqueador neuromuscular adespolarizante, revertido com anticolinesterásico; apresentou laringoespasmo após extubação, seguido de edema pulmonar. Caso 2: Feminino, 23 anos, submetida a mamoplastia redutora sob anestesia geral com intubação orotraqueal, bloqueador neuromuscular adespolarizante revertido com anticolinesterásico, apresentou inspiração contra glote fechada após extubação, tratada com ventilação não invasiva com pressão positiva; após uma hora apresentou edema pulmonar. Caso 3: Masculino, 44 anos, submetido a ureterolitotripsia sob anestesia geral, sem bloqueador neuromuscular, apresentou laringoespasmo após retirada de máscara laríngea e evoluiu com edema pulmonar. Caso 4: Masculino, sete anos, submetido a redução cruenta de fratura sob anestesia geral com intubação orotraqueal, uso de bloqueador neuromuscular adespolarizante; apresentou laringoespasmo revertido com ventilação não invasiva com pressão positiva após extubação, seguido de edema pulmonar.

Conclusões

O anestesiologista deve evitar que o paciente faça inspiração forçada contra glote fechada, além de ser capaz de reconhecer e tratar os casos de edema pulmonar por pressão negativa.



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